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  • 12.00 Proposta da Comissão de Esporte do Senado para analisar projeto que limita publicidade de apostas online no Brasil
Legislation

Proposta da Comissão de Esporte do Senado para analisar projeto que limita publicidade de apostas online no Brasil

Tuesday 27 de May 2025 / 12:00

2 minutos de lectura

(Brasilia).- O Senado Federal examina duas propostas para restrições à publicidade e ao marketing de apostas de quota fixa e jogos online no Brasil.

Proposta da Comissão de Esporte do Senado para analisar projeto que limita publicidade de apostas online no Brasil

Os dois projetos de lei vão impactar a operação de marketing, afiliados e publicidade das casas de apostas online, e tem sido muito criticada pelas entidades e executivos do setor pela possibilidade de limitação das publicidades das empresas regulamentadas pela Secretaria de Prêmios e Apostas do Ministério da Fazenda e suas consequências potencialmente negativas e favorecer os operadores ilegais.

A Comissão de Esportes (CEsp) está analisando dois projetos de lei que restringem a publicidade e propaganda das casas de apostas. O texto original do PL 2.985/2023, do senador Styvenson Valentim (PSDB-RN), vedava qualquer ação de comunicação que promovesse a loteria de apostas esportivas. Já o segundo projeto, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), proíbe a participação de celebridades na publicidade de apostas em eventos esportivos (PL 3.405/2023).

O PL, de autoria do senador Styvenson Valentim que tem a relatoria do senador Carlos Portinho, teve um Pedido de Vista Coletiva na reunião da Comissão de Esportes (CEsp) desta semana. A votação deve ocorrer nas próximas duas semanas, devido à prioridade do tema. O senador Jorge Kajuru (PSB-GO) prometeu apresentar sugestões para o relator até a próxima semana.

A tramitação acontece em caráter terminativo na Comissão, o que permite que o texto siga diretamente para a Câmara dos Deputados após aprovação, sem passar pelo plenário do Senado, exceto se houver recurso de 10% dos senadores pedindo que a proposta seja analisada pelo plenário do Senado.

O projeto determina que a publicidade tradicional de apostas só poderá ser veiculada entre 21h e 6h. Durante eventos esportivos transmitidos ao vivo, anúncios serão permitidos apenas cinco minutos antes e cinco minutos após as competições, com proibição de odds dinâmicas, bônus e promoções.

Todas as peças publicitárias deverão conter o aviso: “Apostas causam dependência e prejuízos a você e à sua família”. No ambiente digital, a publicidade ficará restrita a usuários autenticados e maiores de 18 anos, com opção de desabilitar anúncios nas configurações das plataformas.

O texto proíbe o uso de atletas em atividade, artistas, comunicadores, figuras públicas e influenciadores digitais em campanhas de apostas. Apenas ex-atletas aposentados há mais de cinco anos poderão participar, desde que sem apelo ao público infantojuvenil.

Os programas de afiliados terão que seguir os mesmos limites de horário e conteúdo das casas de apostas. Conteúdos que “ensinem ou estimulem” apostas serão proibidos, mesmo que de forma indireta ou educacional. Comparativos de odds, dicas e estratégias poderão ser consideradas infração.

O PL mantém a permissão para patrocínios a equipes, estádios e eventos esportivos, com algumas restrições. A exibição de marcas de apostas em uniformes de atletas menores de 18 anos e em camisas infantis comercializadas não será permitida. Os naming rights continuam autorizados, desde que sigam a regulamentação específica.

As mudanças propostas devem afetar os indicadores de desempenho das empresas do setor. O custo de aquisição de clientes tende a aumentar com a limitação de canais e horários. O valor vitalício do cliente pode diminuir pela menor recorrência impulsionada por campanhas e bônus.

A construção de reconhecimento de marca enfrentará dificuldades sem o apoio de influenciadores e mídia espontânea. Isso aumentará a dependência de estratégias de relacionamento com clientes, canais próprios e mecanismos de fidelização. Plataformas, operadores e afiliados poderão responder solidariamente por infrações à nova legislação.

Críticos das iniciativas alertam que as restrições excessivas poderão beneficiar operadores ilegais. O exemplo da Itália é emblemático. Em 2018, o país proibiu toda forma de publicidade de apostas esportivas com o objetivo de proteger consumidores vulneráveis. O resultado foi o oposto do esperado: a arrecadação caiu, o patrocínio esportivo colapsou e os sites ilegais ocuparam o espaço deixado pelos legais. O próprio governo italiano reconheceu que a medida falhou, e sua revisão já está em pauta.

Caso a proposta seja aprovada pelo Senado, depois pela Câmara dos Deputados e sancionada pelo Presidente da República, vai obrigas que as empresas do setor revisem seus contratos com afiliados e influenciadores, adequem campanhas e canais de mídia paga à legislação, e invistam em ferramentas de autenticação de idade e opt-in de comunicação. Os operadores também terão que alinhar suas práticas de marketing aos limites propostos, reavaliar contratos e canais de mídia, e criar um plano de contingência publicitária.

Especialistas defendem que proteger o apostador não é calar o setor, mas explicar como ele funciona, informando o que é legal e o que não é, e ensinando a diferenciar o que tem respaldo do que representa risco. A informação, argumentam, é o verdadeiro escudo contra desinformação, exageros e perigos reais.

Categoría:Legislation

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País: Brazil

Región: South America

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